Santa Elena

Dia 652

Para cruzar a fronteira não houve qualquer problema, apenas nos pediram o voo de saída que já tínhamos marcado para dia 3 de julho em direção à Cidade de Guatemala. Depois de tentarmos dormir mais um bocado, por volta das 13h30, chegámos à cidade de São José. Como o terminal era relativamente perto do hostel que tínhamos marcado, com uma pequena caminhada chegámos lá. Depois de fazermos o check-in e deixarmos as malas no quarto, fomos almoçar. Como ainda não tínhamos alugado carro e precisávamos de um para o dia seguinte, fomos até ao centro. Depois de alguma procura, encontrámos uma empresa (Payless) que tinha o carro que queríamos a um bom preço. Alugámos um “Suzuki Jimny” para 14 dias com seguro completo por 518 dólares. Como só íamos levantar o carro no dia seguinte de manhã, tivemos de voltar para o alojamento a pé ?. No caminho para o alojamento, parámos num supermercado para comprar alguma comida para o jantar. Apesar de não nos sentirmos inseguros, preferimos não sair à noite. Após o jantar, fomos descansar, pois no dia seguinte íamos começar a nossa aventura pela Costa Rica.

Dia 653

Depois do pequeno almoço, o João foi buscar o carro e a Carina ficou a arrumar as mochilas. Com o trânsito que havia e algumas estradas cortadas, o João só chegou ao hostel já passava das 11h30. Por volta das 13h00, lá iniciámos a nossa roadtrip por este lindo país. Sair de San José foi mais complicado do que pensávamos, porque estava bastante trânsito e algumas ruas continuavam cortadas. O caminho até Monteverde foi pautado pelas lindas paisagens verdes. Mal tínhamos começado a nossa viagem e já estávamos a gostar. Uma das formas de viajar que mais gostamos é de carro e a liberdade que isso nos dá. Chegámos a Monteverde às 17h00, mesmo a tempo de arranjar um alojamento e beber um café com vista para as montanhas. Quando terminámos o café, fomos ao supermercado comprar comida para o jantar. Depois de jantar, fomos descansar, pois no dia seguinte queríamos acordar cedo para irmos visitar a “Reserva Bosque Nuboso Santa Elena”.

Dia 654

Seguimos as dicas do funcionário do hostal e decidimos visitar a “Reserva Bosque Nubloso Santa Elena”. O tempo não estava a nosso favor, parecia que ia chover a qualquer momento, o que é bastante comum nesta região. E assim foi, depois do pequeno almoço seguimos até à entrada do parque e quando chegámos, começou a chover imenso. À frente do hostal onde estávamos, vimos um inseto-pau, animal bem peculiar. Esperámos cerca de uma hora e a chuva começou a dar tréguas. Decidimos então visitar o parque, que custa 16 dólares. Apesar de não estar a chover, o céu continuava completamente encoberto. Como os caminhos são por entre floresta cerrada, estava tudo bastante escuro. Existem vários trajetos possíveis e nós decidimos fazer o mais longo. Escolhemos este, pois quanto menos pessoas passarem, maior é a probabilidade de encontrar animais. Demorámos cerca de 4 horas a completar este trajeto. Como tinha estado a chover bastante, o caminho estava com muita lama. Neste parque, existe a lindíssima ave “quetzale”, mas nós não vimos nenhuma. Conseguimos ver outras aves, entre elas: tucano verde, “pavo negro”, vários colibris e muitas outras aves que não sabemos identificar. Quando já estávamos quase a acabar o passeio, começou a chover bastante outra vez. Quando terminámos o passeio, voltámos para a vila e fomos comprar o almoço a uma “panaderia” (pastelaria). Depois de almoço, seguimos viagem para Puerto Carrillo, onde os nossos amigos Carlos e Beatriz vivem. A viagem dura normalmente 3 horas e não queríamos chegar de noite, então não podíamos empatar muito mais tempo. Pelo caminho, desde a região de Monteverde até à estrada “Carretera Interamericana Norte” vimos imensos pássaros, alguns da família “motmot”.  Depois de uma longa viagem e algum trânsito, chegámos a Puerto Carrillo, uma pequena povoação que fica na Costa do Pacífico. Para termos a certeza que encontrávamos a casa, o Carlitos já estava estacionado com a sua mota ao lado da praia. Quando a Beatriz veio do trabalho, eles levaram-nos a jantar a um restaurante, onde a especialidade é uma espécie de caldeiraria à moda da Costa Rica. Para sermos sinceros, não ficou nada atrás da portuguesa, estava uma delícia. Quando terminámos, voltámos para casa e aproveitámos para conversar antes de irmos dormir.

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