Antártida

Dia 436

O dia do início da grande aventura ?. Depois de arrumarmos tudo na casa onde estávamos, fomos logo diretos até ao Freestyle, para deixarmos o que não queríamos levar na viagem. De seguida, corremos para entregar as nossas bagagens, de forma a quando entrarmos no barco já lá estarem à nossa espera. Até à hora de embarque ficámos no espaço da Freestyle a terminar uns artigos para publicarmos no nosso website. Mesmo antes de irmos embora para o barco, conseguimos publicar. O embarque foi por volta das 16h00. À primeira vista, ficámos contentes com o barco e com o nosso quarto. Neste barco existe um restaurante, duas salas de estar, um jacúzi (vazio), uma piscina (vazia) e duas saunas. Neste dia, não havia grande coisa a fazer, apenas começar a nossa maratona culinária ?. O barco iniciou a viagem por volta das 19h00 e nós meia hora depois já estávamos no restaurante a jantar. Mas antes disso, ainda tivemos tempo de apreciar parte da travessia pelo canal beagle e a vista para a cidade de Ushuaia. Durante o jantar, conhecemos o John (o médico a bordo) e o seu irmão Tom. Ambos muito simpáticos. Após o jantar, fomos todos até à sala de estar para ouvir a responsável pela expedição, a explicar o que iriamos fazer nos próximos dias. Mais tarde, foi hora de ir dormir.

Dia 437

Esta noite foi bem agitada, pois com os movimentos do barco, não conseguimos dormir tão bem quanto esperávamos. Quando acordámos, o barco oscilava bastante, devido à ondulação de cerca de 4 metros. Este foi o início de um dia um pouco doloroso para nós, estávamos maldispostos, com náuseas e vómitos.  O pequeno almoço, mal conseguimos tomar, o almoço, nem se fala. Felizmente, por volta das 15h00 a situação começou a melhorar e começámos a sentir-nos um pouco melhor. Mais tarde, durante o jantar, conhecemos duas senhoras australianas (mãe e filha), que estavam a viajar juntas e assim passámos o jantar a falar. Por sinal, tanto a mãe como o seu esposo (que ainda estava a descansar) também não passaram muito bem este dia atribulado.

Dia 438

Finalmente, íamos sair do barco para visitar as Ilhas Falkland. Por volta das 08h30, já nos estávamos a preparar para sair no zodiac (barco pequeno). Ainda não eram 09h00 e já estávamos a desembarcar na ilha Carcass. Daí, fizemos uma pequena caminhada até à outra praia. Pelo caminho conseguimos ver muitas aves (Turkey vulture, gansos, patos…). Mal chegámos à praia, vimos vários pinguins de duas espécies, Gentoo e Magalhães. Como somos grandes apaixonados por pinguins, ficámos um bom bocado a observá-los. Como ainda tínhamos tempo, decidimos subir um pouco até ao topo de uma pequena montanha para podermos observar a vista em redor. Quando lá chegámos, avistámos várias aves Caracara, que são da família dos falcões. Depois, foi hora de descer para apanhar o zodiac e voltar para o barco principal, pois já estava na hora do almoço. Depois de almoço, voltámos a sair, mas desta vez fomos até à ilha West Point. Quando chegámos, juntámo-nos a um grupo para fazer uma pequena caminhada até ao topo de uma montanha e observar a vista em redor. Estávamos realmente com muita sorte, pois estava um dia muito bom e ensolarado. Do topo da montanha, conseguimos ter uma vista muito bonita. Depois apareceu outra Caracara, que ficou ali cerca de 20 minutos a posar para as fotos. Após isto, foi tempo de descer e ir até ao sítio tão esperado para este dia, a colónia de pinguins Rockhopper e albatroz Black-browed. Quando lá chegámos, ficámos de queixo caído, pois existia uma grande quantidade de pinguins e de albatrozes nos seus ninhos. Em alguns casos, até podemos ver os ovos. O resto do tempo, foi simplesmente ficar ali a contemplar esta beldade da natureza. Depois de estarmos cerca de 4h nesta ilha, foi tempo de voltar para o barco. Antes disso, ainda fomos beber um chá e comer uns bolinhos na casa da família que ali vive. Durante o jantar, conhecemos um casal muito simpático, o Bruce e a Prudence da Austrália.

Dia 439

Neste dia estava previsto irmos visitar a capital das Falkland Islands, Stanley. Quando estávamos a tomar o pequeno almoço, o vento começou a ficar um pouco mais forte e sem previsões de grandes melhorias. Por isso, a responsável da equipa, por segurança, decidiu cancelar a saída e continuar a navegar em direção à ilha South Georgia. O resto da tarde, foi passado a comer e a assistir apresentações sobre os animais e as plantas que podemos encontrar nas ilhas que visitámos e sobre as que iremos visitar. Antes de jantar, aproveitámos para ir até à sauna para relaxar um pouco. Depois de jantar, tivemos na conversa com o Tom e John e ainda aproveitaram para tocar umas músicas com as suas guitarras.

Dia 440

Mais um dia passado no barco, mas sempre muito preenchido. Depois de tomarmos o pequeno almoço, assistimos a mais uma apresentação. Depois foi tempo do João ir até à ponte de comando para observar o mar, enquanto a Carina foi para a aula de ioga. Antes de almoço, ainda assistimos a mais uma apresentação. Após o almoço e antes de assistirmos a um filme, ainda fomos até à ponde de comando. Foi a melhor coisa que fizemos, pois conseguimos ver 4 golfinhos hourglass a surfarem as ondas formadas pelo movimento do barco. O filme que assistimos foi a primeira parte do filme Shackleton, que retrata a expedição na qual o capitão inglês Ernest Shackleton e a sua tripulação descobriram a Antártida.  Mais tarde, foi tempo de assistirmos a mais apresentações, desta ver sobre a ilha para onde nos dirigíamos, South Georgia. Todas as pessoas com quem falámos e que já lá estiveram dizem que são simplesmente fantásticas e tendo em conta as fotografias que já vimos, estamos muito entusiasmados para os quatro dias que lá vamos passar. Durante o jantar, conhecemos um casal muito simpático de África do Sul, o Philip e a Celia. Como ele também é um entusiasta por carros, foi conversa garantida. Depois do jantar, ainda assistimos ao concerto que o John e o Tom deram e antes de irmos dormir, ainda fomos um pouco até à sauna.

Dia 441

Este foi o último dia que passámos no barco antes de finalmente chegarmos à ilha South Georgia. Da parte da manhã, quando estávamos na parte de trás do barco a observar os pássaros que nos seguiam como, albatroz, giant petrel, cape petrel, também algumas baleias Humpback decidiram aparecer. No caminho para a ilha, tivemos uma agradável surpresa, podemos ver os nossos primeiros icebergs. A cor azul do gelo é simplesmente única. Estes icebergs estavam a flutuar mesmo ao lado das Shag Rocks, uma formação rochosa bem peculiar no meio do oceano. O resto da tarde, foi passado a assistir à segunda parte do filme que tínhamos começado a ver no dia anterior.

Dia 442

Primeiro dia na ilha South Georgia. De manhã, estava previsto desembarcarmos na baía Elsehukl, mas devido ao vento forte que se fazia sentir, a líder da equipa decidiu ir diretamente para a baía Salisbury Plain. Depois do pequeno almoço, já passava das 9h00, o primeiro grupo já estava a sair em direção à baía para observarem os magníficos pinguins rei, as focas (fur seals) e as enormes focas elefante. Como nós só eramos o terceiro grupo, tivemos de esperar até às 11h00, porque só podem estar um máximo de 100 pessoas em terra de cada vez. Até chegar à hora que iriamos desembarcar, assistimos a mais uma sessão de explicação sobre a ilha. Quando chegou a nossa hora, lá fomos nós nos equiparmos para andarmos no zodiac. Ainda não tínhamos chegado a terra e já estávamos a ver as focas todas deitadas na praia. Depois de sairmos do zodiac, fomos andar em direção à colonia dos pinguins rei. É claro, que até lá chegarmos já tínhamos visto imensos, mas quando chegámos à zona de onde se podia ver toda a colónia, ficámos literalmente de boca aberta, pois existiam milhares. Nós não sabíamos se havíamos de tirar fotos, fazer vídeos ou se ficávamos ali só a observá-los. Basicamente tentámos fazer um pouco dos três e o mais importante desfrutar ao máximo. Estávamos muito, muito contentes, pois oportunidades destas são únicas na vida. Depois deste momento único, foi tempo de voltarmos para o barco e irmos almoçar. Da parte da tarde, por volta das 16h00, fomos fazer um pequeno passeio de zodiac pela baía Possession. Ficámos extremamente contentes, pois conseguimos ver um glaciar de cerca de 200 metros de altura de muito perto. Além disso, ainda conseguimos ver uma foca leopardo. A sua cara tem muitas parecenças com uma cobra e adora comer pinguins. Basicamente, ficou ali a nadar à nossa volta e até conseguimos filmar. Depois, como começou a chover mais, tivemos de voltar para o barco. Aproveitámos que ainda tínhamos algum tempo antes de jantar e fomos até à sauna. Este foi um dia mágico e não temos muitas palavras para o descrever. A natureza é linda e é algo que devemos preservar ao máximo.

Dia 443

Depois de mais uma bela noite bem dormida, fomos tomar o pequeno almoço e prepararmo-nos para mais um dia. Depois de desembarcarmos na baía de Stromness, podemos logo ver uma antiga estação de baleias (whaling station). Basicamente, entre 1904 e 1966, existiam 7 estações de baleias em South Georgia. Este foi sem dúvida um mau momento da história para ser lembrado, pois a caça às baleias foi tão grande, que quase ficaram extintas. É incrível o que o ser humano é capaz de fazer, apenas a pensarem no dinheiro. Agora vamos à parte boa da história, foi nesta zona que Ernest Shackleton, o famoso explorador da Antártida chegou quando atravessou a ilha, juntamente com 3 outros exploradores em busca de ajuda. Nós fizemos a mesma caminhada, mas somente os 2 últimos quilómetros até à cascata. São paisagens muito bonitas, com as montanhas em redor cobertas de neve e o vale no meio. Perto da estação de baleias, estavam muitas focas e também alguns pinguins rei. Com o verde da vegetação, a estação de baleias e as montanhas de fundo, ficou uma linda fotografia. Após o almoço, já estávamos muito próximos de Grytviken, a “capital” de South Georgia. Aqui, é onde vivem todas as pessoas desta ilha (cerca de 20), maioritariamente cientistas. Tivemos oportunidade de ter uma visita guiada a uma antiga estação de baleias e perceber a quantidade de baleias que eram mortas diariamente e como tudo era processado. Perto de cada estação de baleias, existia um cemitério. Neste em concreto, é onde Ernest Shackleton está sepultado. Ele morreu devido a um ataque cardíaco, quando estava em Grytviken a preparar-se para a sua quarta expedição (terceira como líder) à Antártida. Voltando à história sobre as estações de baleias, para se perceber um pouco da dimensão das mesmas, nesta povoação existiam cerca de 350 pessoas a trabalhar. Tinham cinema, campo de futebol e até rampa para o ski. Quando acabámos a visita guiada, fomos até ao cemitério para ver a campa e fazer um brinde em memória ao Enerst Shakleton. No final, ainda passámos pela igreja e pelo museu. Sem dúvida um museu muito interessante, com muita história.

Dia 444

Para este dia, estava previsto passarmos a parte da manhã na baía Godthul. Como estavam muitas focas na praia e muito agitadas, a líder decidiu que iriamos só fazer um passeio de zodiac ao longo desta baía. Mais uma vez, podemos ver muitas focas e focas elefante. Como por cima das montanhas existe um lago, aqui podem-se ver várias cascatas. Depois deste passeio, voltámos para o barco para irmos almoçar e seguir caminho até à próxima paragem, a baía St. Andrews. Pelo caminho e durante o almoço, podemos ver várias baleias Humpback, pinguins e focas a nadarem não muito longe do barco. Na baía St. Andrews é onde se encontra a maior colónia de pinguins Rei, por isso, estávamos cheios de vontade de sair do barco. Nós como eramos o terceiro grupo a sair e como em terra só podem estar 100 pessoas de cada vez, fomos fazer um pequeno passeio no zodiac para a ver um pouco da baía. Ainda antes de desembarcarmos na praia, podemos ver parte da colónia que se encontra perto do mar. Já em terra, começámos a ver todos os pinguins, focas elefante e focas espalhados pela baía. Simplesmente, não nos cansávamos de ver estes animais. Podemos tentar descrever a experiência de estar rodeado de todos estes animais e desta colónia gigante, com cerca de 350 000 casais de pinguins, mas é algo que mesmo em fotos é impossível.

Dia 445

Andar no mar tem sempre das suas aventuras e temos de ser muito flexíveis. Como estava bastante vento, o mar estava bastante agitado, não sendo possível pararmos na baía Gold Harbour. Seguimos então, diretamente para o nosso próximo destino, a baía Cooper. Um pouco depois de chegarmos, o vento já estava mais calmo. O passeio de zodiac estava agendado apenas para depois de almoço. De manhã, enquanto a Carina estava na aula yoga, o João estava no deck a observar os pinguins a passarem perto do barco, em direção às suas colónias, onde se encontravam os ninhos. Nesta baía, existem quatro espécies diferentes de pinguins, Macaroni, Gentoo, Rei e Chinstrap. Além dos pinguins, é claro que também existem focas e focas elefante. A maior atração para nós, nesta baía, era ver os pinguins Macaroni, que só se podem encontrar aqui. Durante o passeio de zodiac, o primeiro sítio que fomos ver foi a colónia dos pinguins Macaroni. Durante o nosso passeio, ainda tivemos a sorte de ver uma foca Crabeater, algumas focas elefante bem agitadas e claro os pinguins Gentoo e Rei. Depois de voltarmos para o barco, estava na altura de dizermos adeus à ilha South Georgia, mas antes disso ainda passámos por entre fiordes cobertos de glaciares. Antes de jantarmos, ainda fomos um bocado à sauna para relaxar. O jantar desta noite foi em homenagem ao Shakleton e mais uma vez estava delicioso, acompanhado por um bom vinho, como sempre.

Dia 446

Este foi um dia passado no mar. Durante o dia, assistimos a algumas palestras sobre as baleias Humpback e também sobre os exploradores das Antártida. Para não variar, passámos o dia a comer ? e no deck do barco, a tentar avistar algum animal. Depois do jantar, jogámos uns jogos em grupo, que foi bem divertido.

Dia 447

Para este dia tínhamos uma bela surpresa pela frente. Depois do pequeno almoço, a Laurie informou que íamos parar na base militar Orcadas, uma ilha que já faz parte da Antártida. Neste ano, nós eramos o segundo barco a parar nesta ilha. Antes de irmos visitar a base militar, ainda fomos dar uma volta de zodiac pela costa da ilha onde vimos alguns pinguins Gentoo, Adélie e Chinstrap. Além disso, vimos imensos glaciares e icebergs, a imagem de sonho que temos do continente branco. Depois da voltinha de zodiac, parámos na “praia” para visitarmos a base militar. Depois de darmos uma volta, onde um dos militares nos fez uma visita guiada, fomos visitar um pequeno museu e todas as infraestruturas. No final da visita e antes de irmos embora, ainda nos convidaram para tomar um café. Os militares argentinos foram mesmo simpáticos e estavam bastante contentes em nos ter como visitas. No final do dia, ainda fomos até à sauna.

Dia 448

Este foi o último dia a navegar, antes de chegarmos a uma ilha que já pertence à Antártida. Durante a viagem, vimos um icebergue de 5 x 1 km, foi muito impressionante. De resto, passámos o dia entre palestras, yoga e sauna.

Dia 449

Bem, este foi certamente um dia que irá ficar marcado na nossa memória para o resto da vida. Acordámos às 6h00 com a voz da Laurie (a líder da expedição) no altifalante a anunciar que estavam orcas perto do nosso barco. Nós saltámos logo da cama e fomos ainda meio a dormir para a frente do barco. Foi tão rápido que só lá estava o Jim, o homem das baleias ?. Ele disse-nos logo onde é que elas estavam e começámos logo a vê-las pelos binóculos. Era um grupo de pelo menos 20 orcas (type b small). Estávamos cada vez mais próximos delas e felizmente, não se foram embora. A melhor altura, foi quando elas passaram mesmo à frente do barco e viraram para a esquerda. Até conseguimos vê-las debaixo de água. Este dia mal tinha começado, mas já prometia muito. Voltámos para o barco e fomos tomar o pequeno almoço. Logo depois fomo-nos preparar para sair num passeio de zodiac na baía Kinnes cove. O passeio também foi muito bom, além de vermos muitos pinguins Adélie, alguns Gentoo, também vimos uma foca Crabeater. Para não falar dos vários icebergues que estavam a flutuar ao nosso lado. As cores são simplesmente únicas, de cortar a respiração. Depois, foi tempo de voltar para o barco e ver as fotos e vídeos que tínhamos tirado. Após o almoço, iriamos ter mais um passeio de zodiac e talvez uma saída a terra na baía Brown bluff. O passeio de zodiac, foi mais uma vez muito bom. Vimos muitos pinguins Adélie em cima de icebergues e ainda mais impressionante, foi ver uma foca leopardo dentro de água. Apesar de não ter sido a primeira vez, esta foi sem dúvida a vez que melhor conseguimos ver uma. Às 15h30, pisámos pela primeira vez a Antártida, o sétimo continente.

Dia 450

Na parte da manhã, visitámos uma pequena ilha que fica na baía Mikkelsen, onde podemos ver uma colónia de pinguins Gentoo. Da parte da tarde, fizemos um passeio de zodiac pela Cierva cove, onde vimos várias baleias humpback de muito perto. Nesta zona, existe também uma base argentina, que tem o nome de Primavera. Mesmo ao lado da base, podemos ver uma colónia de pinguins Gentoo. Ao final da tarde, fizemos o tão famoso polar plunge (mergulho polar) nas águas geladas (0 ºC) da Antártida. É uma sensação de tirar o fôlego, literalmente. Quando estávamos prestes a saltar para dentro de água, uma baleia Humpback apareceu bem ao lado do barco, foi um momento mágico. Nesta noite o jantar foi bem especial, fizeram churrasco num deck do barco, com uma vista espetacular sobre os glaciares. 

Dia 451

Este iria ser o nosso último dia na Antártida ☹. Para evitar uma tempestade que se aproximava, tínhamos que ir embora logo depois de almoço. Para compensar o tempo que íamos perder, a Laurie decidiu que iriamos começar o dia mais cedo. Por volta das 06h00, já estávamos a tomar o pequeno-almoço e um pouco depois das 07h00, estávamos a sair para um passeio de zodiac à volta da ilha half moon. Durante este passeio tivemos muita sorte, pois conseguimos ver 3 baleias Humpback e uma Minkee mesmo à nossa frente. Por volta das 09h00, desembarcámos na ilha half moon para apreciamos a vista à nossa volta e para vermos mais uma colónia de pinguins chinstrap. Além destes pinguins, também vimos uma foca weddell com o seu filhote. Observar os pinguins é algo muito especial e nesta época, eles estão a construir os ninhos e a chocar os ovos. Podemos ver então, os pinguins atarefados a ir buscar as pedras com que constroem os ninhos. Já a tarefa de chocar os ovos é partilhado entre o macho e a fêmea. Da parte da tarde, seguimos caminho para Ushuaia.

Dia 452

Este dia foi passado a navegar em alto mar. Durante o dia aproveitámos para trabalhar um pouco na atualização do website e também ver algumas apresentações, entre elas uma sobre o impacto do plástico no mundo. À noite, jantámos mais uma vez com o Tom e o John e alguns membros da staff. Depois de jantar vimos o filme “Midnight in Paris”.

Dia 453

O último dia da nossa viagem de sonho. Chegámos a Ushuaia perto das 21h00 e felizmente conseguimos evitar o mau tempo. Na parte da tarde, tivemos uma reunião com toda a equipa que nos acompanhou nestas últimas semanas, um cocktail de despedida e um leilão bem animado. À noite, tivemos um jantar especial com os nossos novos amigos e fomos brindados com um pôr-do-sol espetacular. Já depois do jantar, abriram a pista de dança e como não podia faltar lá estávamos nós ?.

Dia 454

Depois de quase 3 semanas a andar de barco, foi tempo de voltar a terra. A experiência que tivemos foi magnífica, adorámos visitar as ilhas Falkland (Malvinas), South Georgia e Antártida. Como chegámos muito cedo, ainda fomos tomar café com algumas pessoas que conhecemos no barco. Mais tarde, fomos ter com o Gabi e a Sarah à Freestyle onde ficámos a conversar um bom bocado. Depois de almoçarmos umas belas empanadas, fomos descansar para o quarto de hotel Alto Andino, que recomendamos muito. Estávamos bastante cansados, mas mesmo assim fomos jantar com o Tom, o John, duas amigas deles e o Jens. Como a conversa estava a ser boa, só voltámos para o hotel já era quase 1h00 da manhã. No dia seguinte, tínhamos de acordar às 6h00 para irmos apanhar o autocarro até Puerto Natales.

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