Dia 573
Pode ser o dia das mentiras, mas o que fizemos hoje é bem verdade ?. Apanhámos um autocarro que nos ia levar até Rurrenabaque, o que parece algo banal. Então e se nós dissermos que esta estrada é considerada a “Ruta de la Muerte”? Para sermos sinceros, na verdadeira “Ruta de la Muerte” os autocarros já não passam, agora só passam carros locais e bicicletas em passeios organizados. A estrada que substituiu a “Ruta de la Muerte” está em boas condições e as paisagens são de cortar o fôlego. Já a estrada entre a pequena povoação de Yolosita e Caranavi é bastante perigosa, bem estreita e com vários desfiladeiros, em que na época das chuvas acontecem várias derrocadas. Vocês devem-se estar a perguntar, então se é assim tão perigosa porque a fizeram? Pois bem, é a única opção terrestre que liga La Paz a Rurrenabaque. A outra opção era apanhar um avião, que é muito mais caro. Por fim, nós queríamos ver as paisagens fantásticas, que só dava se fizéssemos por meio terrestre. Saímos de La Paz por volta das 15h00 e só chegámos a Rurrenabaque no outro dia, pouco depois das 7h00. A viagem durou cerca de 16 horas e custou 70 bolivianos cada um. Escolhemos ir até à cidade de Rurrenabaque, pois é a porta de entrada para a floresta amazónica, na Bolívia.
Dia 574
Quando chegámos ao terminal rodoviário, apanhámos um “tuk-tuk” que nos levou até ao “Hostal Los Tucanes de Rurre”. Felizmente, eles tinham quartos disponíveis e podemos descansar o resto da manhã. Mais tarde, fomos almoçar a um restaurante local. Da parte da tarde, aproveitámos para ir dar uma volta pelas agências de viagem para nos informarmos sobre os passeios na selva (Parque Nacional Madidi) e Pampas (Area Protegida Municipal Pampas del Yacuma). Após escolhermos a agência, “Escorpion Travel”, ficámos bastante indecisos entre o tour clássico de três dias pela selva ou a experiência de 4 dias de semi sobrevivência. Para jantar, fomos ao restaurante “Tiluchi”, onde servem vários pratos típicos, incluindo o “majadito”, que estava uma delícia.
Dia 575
Neste dia, tivemos que decidir qual experiência iríamos fazer. Optámos por fazer o tour de semi sobrevivência de 4 dias na selva e depois, 3 dias nas pampas. Por esta combinação de 7 dias/6 noites (tudo incluído), pagámos 1900 bolivianos cada um. Além deste valor, ainda se paga a entrada de 200 bolivianos no Parque Nacional Madidi e 150 bolivianos na “Area Protegida Municipal Pampas del Yacuma”.  Para almoçar, fomos ao restaurante Luz de Mar, que tinha um “almuerzo familiar” em conta e muito saboroso. Da parte da tarde, voltámos para o hostal para adiantar mais um pouco o website e também preparar-nos psicologicamente para a aventura dos próximos dias. Para jantar, voltámos ao restaurante “Tiluchi”. 
Dia 576
Início da aventura pela selva. Por volta das 08h30, já tínhamos o táxi à nossa espera para nos levar até à agência. Conhecemos o nosso guia, o Lázaro e preparámos as mochilas com o que era necessário levar. Isto quer dizer, alguma comida (cacao, cana de açucar, arroz, carne seca…), uma panela pequena, um mosquiteiro, um toldo de plástico, lanterna, um cobertor e muito repelente. Sem nos esquecermos das folhas de coca e de uma machete. As folhas de coca têm um papel muito importante na cultura indígena da Bolívia, Peru e Colômbia. São usadas em rituais e cerimónias e servem também como agradecimento à Pachamama (terra mãe, ou deusa da fertilidade). Tem vários benefícios para a saúde. Nos Andes, ajuda a suportar a altitude e por aqui, ajuda a dar energia. O resto das coisas, deixámos guardadas na agência. Por volta das 09h30, estávamos a sair do porto de Rurrenabaque. Primeiro, tivemos de atravessar o rio e comprar os bilhetes para podermos entrar no parque nacional. Depois, continuámos o passeio de barco pelo rio Beni em direção ao acampamento da “Escorpion Travel”, nas margens do rio Hondo. A viagem durou cerca de 3 horas, pois estávamos a ir contra a corrente. Pelo caminho, ainda conseguimos ver um jacaré e uma capivara (maior roedor do mundo). Quando chegámos ao acampamento já era hora de almoço. A comida estava uma delícia, só nos apetecia ficar ali a comer ?. Por volta das 15h00, apenas nós e o Lázaro seguimos viagem até ao próximo acampamento, a cerca de 3 horas de caminho. Nesta primeira noite, como já estava quase a anoitecer não iríamos ter de construir o nosso abrigo. Pelo caminho, vimos várias árvores e plantas que nunca tínhamos visto antes. Atravessámos rios por pontes naturais (árvores caídas) e apanhámos frutas para comer, “motacú” (sabor a amêndoa) e “chonta lora” (parecido com manga). Quando chegámos ao abrigo, foi hora de ir a um pequeno lago pescar (linha e anzol). Como chegámos antes de anoitecer, ainda conseguimos ver o pôr do sol, várias aves serere (uma das aves mais antigas do mundo) e papagaios a voarem de regresso aos seus ninhos. Quanto à pesca, não correu muito bem, não conseguimos pescar nada. O único animal que mordeu o anzol, foi um pequeno jacaré que estava cheio de fome. O nosso jantar foi massa com vegetais, feito na fogueira. O Lázaro fez-nos colheres a partir de uma árvore chamada balsa e os pratos eram feitos de pequenas folhas de palmeira. Quando acabámos de comer, fomos colocar os mosquiteiros debaixo do abrigo já feito e ainda fomos tentar pescar outra vez, mas sem sucesso. Foi nesta noite que tivemos o nosso primeiro encontro com um dos vários tipos de formigas que podemos encontrar na selva. A especialidade destas é roer tecido, neste caso o nosso mosquiteiro e rede das mochilas e levar para o seu ninho. Mas se tiveres o azar de colocar uma  mão por cima delas também levas uma bela “mordidela”. A boca delas é em forma de tenazas. 
Dia 577
Durante a noite choveu bastante e quando acordámos ainda chovia um pouco. Para o pequeno almoço comemos carne seca (conhecida por charque) grelhada na fogueira acompanhada de farinha de plátano. Como ia ser um dia bastante desgastante em termos físicos (e também psicológicos) fizemos uma “bola” com algumas folhas de coca, o que nos acompanhou durante algumas horas. No início sentes o lado da boca onde se encontra a “bola” de coca um pouco dormente. A verdade é que durante o dia sentimo-nos com bastante energia e saciados, mesmo com o calor, a humidade e com o pouco que comemos. O Lázaro também nos ensinou a construiu copos a partir de bambu. Arrumámos tudo e começámos mais uma caminhada pela selva. Durante a caminhada, enquanto estávamos a seguir as pegadas de um tapir, vimos uma tartaruga terrestre bem escondida. Mais à frente, voltámos a parar para apanhar umas minhocas, que iriam servir como isco para a pesca. Mais um pouco de caminhada por entre esta floresta densa e chegámos a um sítio bom (perto do rio) para acampar, mas ainda era um pouco cedo, por isso decidimos continuar. Por onde queríamos ir, a floresta estava cada vez mais densa e não estava a ser nada fácil avançar. Tentámos várias vezes, mesmo com a ajuda do machete (facão) mas era quase impossível. Cerca de uma hora depois, decidimos voltar para o sítio que tínhamos visto antes. A nossa missão para esta tarde era construir um abrigo para passar a noite e para isso, tínhamos de encontrar as árvores certas, “copas” e as respetivas folhas. Antes de começarmos, o Lázaro preparou-nos uma bebida feita com cacau e rapadura da cana de açúcar, uma bebida bem energética. Quando terminámos a construção do abrigo e fizemos uma fogueira, ainda fomos tomar um banho no rio. O problema foi quando saímos, fomos “devorados” por moscas da areia (sandflies). Depois de secos, fomos tentar pescar. Enquanto estávamos na conversa, já com o isco dentro de água, a linha começa a fazer imensa força. O Lázaro e o João ficaram todos entusiasmados, pois o que era tinha de ser grande. Depois de alguma luta, conseguimos pescar um peixe-gato, com cerca de 10 kg (pensamos nós). Estávamos todos contentes, pois já tínhamos jantar assegurado. Depois de preparar o peixe, foi hora de o colocar a grelhar num espeto e outra parte dentro de uma folha de palmeira. Para acompanhar, nada melhor que arroz. Quando estávamos quase prontos para comer, começou a fazer bastante vento. Quando faz muito vento é melhor ir para algum lugar sem árvores, pois pode ser perigoso. Nós fomos para a “praia”, perto do rio. Quando o vento acalmou, regressámos para o acampamento e regalámo-nos com o jantar. Estava uma delícia e deu-nos uma grande motivação para o dia seguinte.
Dia 578
Para este dia, tínhamos outra “grande” missão pela frente, a construção de uma jangada que nos levaria no dia seguinte até ao acampamento “Escorpion Travel”. Quando estávamos a tomar o pequeno almoço, reparámos que a chuva do dia anterior tinha feito subir bastante o rio. Além disso, reparámos que no sítio onde nos tínhamos banhado no dia anterior, estava um jacaré bem grande a “passear”. Depois, foi tempo de arrumar tudo e continuar caminho à beira do rio para encontrar as árvores balsa. Estas árvores necessitam de um ano para crescer e são as ideias para construir uma jangada, devido à sua boa flutuação. Quando encontrámos as árvores, tivemos que cortá-las com as machetes, tirar a casca e por fim, começar a construir a jangada. Até parece fácil, mas não foi! Para unir os troncos das árvores, utilizámos a fibra que está colada à casca. Enquanto estávamos a cortar a madeira, conseguimos ver um grande grupo de macacos “martin” a saltarem de árvore em árvore. Quando acabámos de construir a jangada, seguimos rio abaixo até encontrarmos uma boa “praia” para passar a noite. Depois de encontrarmos a “praia”, foi tempo de tirar tudo da jangada e fazer um abrigo para dormir. Como já estava a anoitecer, cortámos bambus para fazer a base do abrigo e depois utilizámos uma cobertura de plástico para o “teto”. Com o abrigo já pronto, fomos procurar madeira para fazer lume. Para o jantar, o Lázaro preparou um “majadito” com carne seca e ficou uma delícia. Neste local, encontrámos mais uma vez muitas pegadas de jaguar. 
Dia 579
O nosso último dia na selva ?, pois íamos regressar ao acampamento inicial. Após o pequeno almoço, arrumámos tudo e colocámos na jangada. Começámos a descer o rio, com a ajuda de bambus (remos improvisados). Íamos ter uma viagem de praticamente 3 horas até chegarmos ao acampamento. É muito relaxante descer o rio, rodeado de uma vegetação luxuriante e ouvir o som dos animais (senão pensarmos no que poderá estar dentro do rio). É quase hipnotizante o conjunto de cores, castanho do rio, verde da floresta e azul do céu. Vimos uma garça de bico azul, uma capivara, um grupo de macacos, várias tartarugas galápagos a descansarem ao sol e várias aves. Pelo caminho, fizemos 2 paragens: uma para tentar pescar e outra para apanhar umas frutas. Para pescar, não tivemos muita sorte. Em relação às frutas, conseguimos apanhar bananas, cacau, mandarinas e “chonta lora”. Chegámos ao acampamento já perto das 14h00. Foi uma vitória, chegámos sãos e salvos, sem nunca termos caído ao rio. Temos de confessar que o João teve muito próximo ?. Neste acampamento, existem algumas cabanas e uma cozinha improvisada. Aí, se encontram alguns locais para receberem os turistas. Após o delicioso almoço, descansámos um pouco e depois fomos fazer mais uma caminhada pela selva durante 3 horas. Durante esta caminhada, o Lázaro mostrou-nos e explicou-nos várias coisas:
 – Qual a planta utilizada para ajudar a curar a constipação: “hakahaka”;
 – Qual a planta utilizada para a diarreia: “palodiablo”;
 – Qual a árvore, pela qual se pode beber água e também fazer um filtro natural: unha de gato;
 – Qual a árvore que se pode extrair cola: goma.
Pelo caminho, ainda fez uma mochila para a Carina, utilizando a folha de palmeira “majo”. Depois, colocámos dentro da mochila alguns frutos “motacú” para levar para o acampamento. Durante o passeio, vimos mais uma vez árvores enormes, “matapalo”. Para não variar, voltámos a ver pegadas de jaguar, mas não vimos nenhum. Quando chegámos ao acampamento, fomos fazer artesanato com algumas sementes que tínhamos apanhado nos últimos dias: “solulo”, “soliman”, lágrimas de Maria e “motacú”. Com estas sementes, o Lázaro ajudou-nos a fazer dois colares e dois anéis ?. Durante o jantar, conhecermos o William e a Manon, com quem íamos no dia seguinte para as pampas. 
Dia 580
Como tínhamos de continuar o nosso tour nas pampas, tivemos de acordar bem cedo para voltarmos para Rurrenabaque. Apesar de bastante contentes com a experiência que tivemos, estávamos tristes porque o Lázaro não ia continuar connosco. Saímos do acampamento pouco passava das 06h00 e estava muito nevoeiro e frio. Felizmente, tínhamos umas mantas para nos cobrirmos. Por volta das 07h30, parámos numa pequena quinta, para ver como se faz o suco da cana de açúcar de forma artesanal. Depois, continuámos pelo rio até chegarmos a Rurrenabaque. Mal chegámos, fomos tomar o pequeno almoço e qual não foi o nosso espanto, quando nos apercebemos que a “panadaria” tinha doces e salgados típicos europeus. Comemos croissants e bebemos sumos naturais, que estavam uma delícia. Depois de preparamos tudo, iniciámos uma nova viagem num táxi partilhado até Santa Rosa de Yucuma. A viagem é bem dolorosa, pois são praticamente 3 horas a andar de carro numa estrada cheia de buracos. No caminho, ainda parámos para ver alguns animais: duas preguiças, um jacaré, uma capivara e várias aves. Mal chegámos a Santa Rosa de Yucuma, fomos logo almoçar. Depois, seguimos para o porto da “Area Protegida Municipal Pampas del Yacuma. Já tínhamos um barco e o nosso guia à espera. O nosso grupo para os próximos dias era de 8 pessoas: nós, 3 franceses, 2 irlandeses e 1 alemã. Qual não foi o nosso espanto, que mal chegámos ao porto vimos uma grande família de golfinhos cor de rosa, bem sociáveis e brincalhões (piruetas, saltos…). Desde o porto até ao alojamento onde íamos ficar, demorámos cerca de 3 horas. Neste caso, a viagem foi bem interessante, pois podemos ver imensos macacos “chichilo” , muitas aves serere, garças e tartarugas galápagos. Quando chegámos ao alojamento, fomos deixar as nossas coisas ao quarto e descansar um pouco. Mais tarde, fomos ver o pôr do sol mesmo ao lado de onde estávamos e foi muito bonito. Ainda vimos mais um golfinho cor de rosa. Depois, voltámos para o alojamento e podemos regalar-nos com a saborosa comida que nos tinham preparado. Após o jantar, fomos andar de barco para ver jacarés, ou melhor, olhos de jacarés e claro, ser picados pelos muitos mosquitos. Quando regressámos, foi hora de ir dormir.
Dia 581
Acordámos de uma forma bem especial, a ouvir o “cantar” impressionante dos macacos “aullador maneche”. Também tivemos oportunidade de vê-los, tanto os pretos como os coloridos. Depois de um excelente pequeno almoço, foi tempo de entrarmos no barco para mais uma aventura. Para nós, esta foi a parte menos interessante do passeio, pois passámos uma manhã inteira ao sol à procura de uma anaconda, que não encontrámos. Ficámos a saber que a probabilidade de encontrar uma anaconda na época das chuvas é quase impossível. De seguida, voltámos para o alojamento e fomos almoçar. Após o almoço, tínhamos 2 horas para descansar. O João preferiu ficar a observar as várias aves caracara e foi o melhor que ele fez, porque além destas aves, também viu um jacaré e um casal de araras azuis e amarelas. Depois deste descanso, fomos andar de barco até um local propício para pescar piranhas. No caminho, além das várias aves e tartarugas, avistámos uma capivara que tinha acabado de sair da água e estava ali a posar para a foto ?. Em relação à pesca da piranha, nós não tivemos muita sorte, pois não pescámos nada. Felizmente, o guia e outras pessoas no barco conseguiram, contribuindo assim para o jantar. De volta ao alojamento, vimos mais um pôr do sol maravilhoso. Depois do jantar, fomos até ao sítio onde tínhamos visto o pôr do sol no dia anterior, mas desta vez para ver as estrelas, conversar e ouvir o nosso guia a cantar umas músicas típicas. Como no dia a seguir íamos acordar bem cedo para ver o nascer do sol, não nos podemos deitar muito tarde. 
Dia 582
O nosso último dia nas pampas. Acordar cedo é sempre doloroso para nós e neste dia não foi uma exceção. Até chegarmos ao local onde iriamos ver o nascer do sol, fomos bem “atacados” pelos mosquitos. O nascer do sol foi bonito, mas longe de ser o nosso favorito. Voltámos então para o alojamento para irmos dormir um pouco, antes de tomarmos o tão desejado pequeno almoço. Já com a barriga cheia, vestimos o fato de banho e fomos para um local onde era possível nadar com golfinhos cor de rosa. Quando estávamos a sair do alojamento, o João estava a ajudar a empurrar o barco e quando tudo parecia normal, ele caiu dentro de água. Até aqui tudo bem, não fosse a presença de um jacaré grande (já conhecido da “casa”) a cerca de 2 metros. Tão depressa ele entrou na água como saiu. No local onde fomos nadar com os golfinhos, já lá estavam vários barcos com turistas muito barulhentos. Foi bastante desagradável, pois de certa forma eles afugentaram um pouco os golfinhos. Foi interessante nadar com eles próximos de nós, mas é ainda melhor vê-los. Como já estava a ficar na hora de voltarmos, fomos para o alojamento arrumar as coisas e almoçar. Já no caminho em direção ao porto, avistámos muitos jacarés e tartarugas galápagos. De uma forma geral, gostámos do passeio, apesar de bastante turístico. Vimos muitos animais diferentes e exóticos, que nunca tínhamos visto antes. Depois do passeio de barco, foram mais 3 horas de táxi partilhado até Rurrenabaque. Quando chegámos, despedimo-nos das pessoas que tínhamos conhecido e fomos arranjar um alojamento. Acabámos por ficar no mesmo, que tínhamos estado quando chegámos a Rurrenabaque a primeira vez. Ainda fomos beber café com a Zoé, que tinha estado no passeio connosco. Para jantar, fomos ao restaurante “Tiluchi”.
Dia 583
Tirámos este dia para descansar, atualizar o website, ver o jogo do Benfica, falar com os nossos pais e prepararmo-nos psicologicamente para a viagem de autocarro de volta a La Paz. Depois do pequeno almoço, fomos até à agência “Escorpion” para ver e falar com o nosso amigo Lázaro. Para almoçar, fomos ao restaurante Luz de Mar. Já com as energias respostas, fomos até ao miradouro. Como estávamos com preguiça e estava bastante calor, apanhámos um tuk-tuk para nos levar até lá. Podemos ver toda a cidade de Rurrenabaque, rodeada de montanhas e com o rio de frente. Para voltar para o alojamento, decidimos caminhar. À tarde, continuámos a atualizar o website. Por volta das 18h00, apanhámos um tuk-tuk para nos levar até ao terminal rodoviário, de onde apanhámos um autocarro de volta a La Paz. Adorámos os dias que passámos aqui e as experiências que vivemos, especialmente com o nosso amigo Lázaro.





























































